Controlo de pragas
O controlo de pragas urbanas tem como objectivo a protecção da saúde e bem-estar da população, impedindo a partilha das habitações, alimentos, recreios, locais de trabalho com pragas indesejáveis. Este controlo pode ser definido como um sistema que inclui medidas preventivas e correctivas.
Potegemos o ambiente e saúde pública, utilizamos os métodos mais seguros e eficazes, produtos e equipamentos, homologados pela Direcção Geral de Saúde, estando em conformidade com a Lei em Vigor.
O Controlo de Pragas é um pré-requisito do Sistema HACCP, conforme regulamento CE n.º852/2004 de 29 de Abril de 2004, relativo à Higiene e Géneros Alimentícios.
"Devem ser instituídos procedimentos adequados para controlar os parasitas. Devem ser igualmente instituídos procedimentos adequados para prevenir que animais domésticos tenham acesso a locais onde os alimentos são preparados, manuseados ou armazenados (ou sempre que a autoridade competente o permita em casos especiais, para prevenir que esse acesso possa ser fonte de contaminação)."
Fonte: Regulamento (CE) n.º 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004, anexo II cap. 9
Actuamos em todas as áreas, oferecendo variadas soluções, quer residenciais ou industriais.
Pragas nos Estabelecimentos
Devido às características de calor e humidade das áreas de trabalho numa unidade de restauração, aliadas à presença de comida, estas são zonas propícias à presença e multiplicação de pragas.
Há unidades de restauração com maior tendência para possuírem pragas, por exemplo pela aproximação de um rio ou outras características externas ou inclusive devido à arquitectura das instalações. Inicialmente, o que se pretende é que nunca existam pragas, no entanto, é essencial compreender que assim as pragas surjam, devem ser tomadas medidas imediatamente para que estas sejam eliminadas. Ignorar a sua existência não contribui para o seu desaparecimento e pode agravar um problema que numa fase inicial é fácil de resolver.
Os manipuladores de alimentos não devem tentar eliminar pragas por si próprias, dado que os produtos utilizados são tóxicos para a saúde humana. Para controlar pragas é necessário pedir auxílio a uma equipa especializada no controlo de pragas que seguirá todas as normas de segurança adequadas a um estabelecimento de alimentação, tanto a nível dos equipamentos como dos produtos utilizados.
Nos diferentes locais em que se encontram, os seres humanos contactam com espécies animais. Muitas destas são benéficas, como produtoras de alimentos, como animais de companhia ou como predadores de espécies indesejáveis, enquanto outras, as que causam as pragas, desencadeiam situações de risco para a população humana porque mordem, picam, transmitem doenças, deterioram alimentos e outros bens, provocando incómodo ao homem.
As pragas podem dividir-se me agrícolas e não agrícolas ou urbanas, definindo-se as últimas como as que actuam nos núcleos urbanos, nas actividades que ali se realizam e no meio envolvente transmitindo doenças infecciosas, estragando o habitat e o bem-estar humano.
Metodologia (CIP)
Adquirimos experiência e conhecimentos extensos quanto ao modo de vida, hábitos e fraquezas das pragas.
Desenvolvemos uma experiência técnica no que respeita a “lidar com pragas”, desde a identificação do problema (através de consultoria técnica), à captura, eliminação e prevenção de futuras infestações.
Utilizamos o Método CIP (Controlo Integrado de Pragas), explorando todas as técnicas e métodos de Prevenção disponíveis para um controlo Total e efícaz:
- inspecção geral das instalações e identificação de problemas com pragas e futuros riscos;
- consultoria técnica;
- relatórios detalhados de cada visita, que inclui: data, cliente, morada, produtos utilizados, serviço realizado e recomendações;
- diminuição da infestação inicial;
- prevenção de futuras infestações;
- conformidade com a lei em vigor.
Na implementação do nosso método oferecemos o Manual de Controlo de Pragas, que se divide em:
- Certificado de prestação de serviço
- Cronograma de prestação de serviço
- Mapa de localização de estações de monitoramento
- Relatórios Técnicos
- Fichas Técnicas e de Segurança dos produtos utilizados
- Contrato de serviço
Os serviços prestados pela nossa empresa obdecem às mais rigorosas normas da Direcção Geral de Saúde, bem como todos os produtos por nós utilizados. Procuramos aprefeiçoar sempre, através de novas técnicas e equipamentos, de modo a oferecer uma melhor qualidade e serviço, acima da média de mercado.
PRAGAS
As pragas são todos os animais indesejáveis que poderão estar presentes em qualquer zona de um estabelecimento de restauração, tais como baratas, ratos, moscas, mosquitos, formigas e pássaros. Menos frequentemente, podemos ainda encontrar animais domésticos, tais como o gato e o cão, que são também indesejáveis neste tipo de estabelecimentos.
As pragas urbanas classificam-se de diversas formas:
- Pragas dos alimentos armazenados;
- Pragas dos tecidos;
- Pragas do papel;
- Pragas da madeira;
- Pragas provocadas por espécies que mordem, picam e provocam irritação;
- Pragas ocasionais; etc.
Ainda que muitos destes grupos se sobreponham, a classificação de uma praga num grupo apropriado permite-nos conhecer os aspectos mais importantes do comportamento da praga, informar o cliente sobre os hábitos específicos dessa pragas.
As pragas que afectam os produtos alimentares podem ser de duas espécies:
As que atacam os alimentos apenas para o ingerir (roedores, baratas e formigas);
As que dependem desses alimentos para completar o seu ciclo biológico (gorgulho e traças).
Os materiais infestados incluem vestiário, componentes do mobiliário como tapeçarias, almofadas e revestimentos de lã.
As pragas dos insectos dos tecidos são problemáticas devido à capacidade que têm para digerir a queratina, principal proteína constituinte por exemplo dos cabelos, das unhas e da pele nos humanos, e das penas, dos cornos, dos pelos, da lã noutras espécies. Esta capacidade particular de digestão da queratina constituem a base dos problemas de pragas que afectam os tecidos. As peles, os couros, as penas, as colecções de insectos ou outros animais, bem como qualquer alimento armazenado como carne, peixe e produtos lácteos são também vulneráveis a pragas destes insectos.
Existem ainda outras espécies que destroem tecidos por mastigação mas não digerem a queratina, como por exemplo os peixinhos de prata, as baratas e os grilos. Nos edifícios ainda existem algumas espécies afectam a madeira, nomeadamente as térmitas e carunchos. Outras pragas são os piolhos dos livros e os peixinhos de prata. Vivem perto ou mesmo dentro dos edifícios, as aranhas, os grilos, as bichas-cadelas, as abelhas, as vespas, as formigas, as Maria-café e as centopeias.
Legislação
Legislação e Regulamento de Controlo de Pragas:
- Regulamento 852/2004/
- Regulamento 183/2005
- Codex Alimentarius-1997
- NP EN ISSO 22000:3005
- PAS 220:2008
- IFS/BRC/ERS 3002